O governo socialista tem figuras e figuras. Como o profitrolls não quer que fiquem sem saber quem é quem, qual o semblante e o que podem esperar de cada ministro aqui vai:
Primeiro-ministro
Zé Sócrates: político ecologista, socialista-neoliberal de cariz pró-Freudiano. Pode esperar políticas viradas para o onanismo, a proficuidade e talvez um pouco de filosofia palerma. Tende a vestir blazer com gola alta, sapatos Miguel Vieira, e outras Zezices.
Ministro de Estado e da Administração Interna:
António Costa (quem perceber a ligação com a fotografia é favor deixar um comentário a explicar): é Ministro do Estado do Tempo. Vai supervisionar a Meteorologia, administrando-a internamente. Não é um saudosista por isso não é de prever o regresso de Anthímio de Azevedo nesta legislatura. Por outro lado vai guiar a Administração Pública a uma grande reforma (na ordem dos 2000 €). É de prever que a restauração indiana retire alguns benefícios ilícitos deste ministério, especialmente no que se refere à concepção de Nan (ver receita).
Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros
Diogo Freitas do Amaral: neste caso é Ministro do Estado de Sítio. A forma como deixa o seu anterior partido (não me estou a referir ao envio da fotografia para o Rato) deixa-o com um Estado de Sítio em mãos. Depois de resolver esse pequeno aporisma (passando a antítese), poderá então, negociar com o estrangeiro. Tive acesso a algumas posições que Freitas vai tentar levar avante (não foi uma piada política) na política externa/internacional. A primeira é estabelecer um acordo trilateral com a Coreia do Norte e Cuba. Vender definitivamente os Açores aos EUA e tentar "despachar" a Madeira num pacote "pague-um-leve-dois". Fazer da Venezuela um parceiro privilegiado na América do Sul, promovendo a imagem de Hugo Chavez na Europa.
Ministro de Estado e das Finanças
Luís Campos e Cunha: Ministro que se vai preocupar exclusivamente com o Estado das Finanças. Terá direito a carro, moradia (T8 na Quinta Patino) e uma calculadora que permite inserir 9999999999999 dígitos, para não falhar no PEC. Nunca é muito benéfico ter um Ministro com o apelido Cunha. Vamos ver que Cunhas desabrocharão deste Campo.
Ministro da Presidência
Pedro Silva Pereira: segundo muitos é o Ministro de Sampaio, uma vez que o Presidente é Sampaio e Silva Pereira é Ministro da Presidência. Ou então não é nada disto. De qualquer forma, é uma individualidade de reconhecida rectidão a não ser que Sócrates lhe diga o contrário. Tem a língua preta dos sapatos de Sócrates. Posso me referir a este homem como a melhor publicidade que o Oeste tem em termos frutículas, com especial incidência na pêra rocha. Arrisca-se a ocupar o lugar de Luís Delgado como saco de pancada de todos os portugueses que sabem o a-e-i-o-u.
Ministro da Defesa Nacional
Luís Amado: o romântico do Governo. Vai recolocar flores nos canos das armas, mas desta vez vai optar por rosas por decisão da decoradora Graça Viterbo.
Ministro da Justiça
Alberto Costa: quer colocar a justiça onde ela pertence. No sítio dela, lá naquele local. Onde a senhora cega tirou a fotografia com a balança e a espada na mão. Outro grande cavalo de batalha de Alberto Costa é devolver, a uma televisão que parece desprezar a Justiça, os programas Bombástico e O Juiz Decide!
Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional
Francisco Nunes Correia: foi presidente da LNEC (Ligaduras de Néctar Embutidas a Carvalho). Este cargo dá-lhe a coragem para aguentar toda e qualquer tarefa. Conhecido pelos amigos como Chico Bracelete é um homem pacato, com gosto pela vida e por ligaduras. Como medidas mais importantes sabe-se que pretende o uso obrigatório de ambientador no carro e no calçado durante a noite, ordenar o território e desenvolver as regiões.
Ministro da Economia e da Inovação
Manuel Pinho: homem do lobby da madeira. Com fortes raízes a Paços de Ferreira pretende desenvolver toda a indústria madeireira em Portugal, em especial a indústria do pinheiro. Enquanto a Capital do Móvel produz, a zona de Leiria está em polvorosa, podendo toda ela se tornar num enorme pinhal, tal qual sonhara D. Diniz. O eucaliptal de Trás-de-Outeiro e o pomar do Sanguinhal estão portanto a salvo. Pinho pretende como medidas secundárias economizar tanto quanto possível na inovação. Prefere o Salgado ao Doce, e tem como alcunha de infância "Tronco". Muito devoto ao Espírito Santo.
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Jaime Silva: foi Conselheiro Principal da REPER (Redes Esburacadas Piscatórias e Enxadas Rurais), sendo alguém que domina muito bem os dossiês. Pretende que a ruralidade e a pesca invada o país e, numa espécie de retorno ao passado, sejamos essencialmente dependentes do sector primário. Tem um plano de êxodo das cidades para os campos. Segundo o próprio:"Eu tenho um sonho. Ver cada português de enxada, ancinho ou redes na mão. Depois de ver o Castelo Branco a cavar na quinta acredito que é possível."
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Mário Lino: ex-Presidente do Grupo Águas de Portugal e Mestre em Hidrologia e Recursos Hídricos (Universidade do Estado do Colorado).Não toca em bebidas alcoólicas. Consegue só pelo cheiro saber o ano, e a serra em que foi "apanhada" a água. Decanta água como ninguém. Mas isso não tem nada a ver com o ministério para que foi. É pena! Só se considerarem furos, obras públicas. Tem tudo para meter água!
Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social
José António Vieira da Silva: desiludiu a escolha. Quando todos esperavam Poirot, Sherlock Holmes, Auguste Dupin, Maddie Hayes, David Addison ou até o mítico Zé Gato aparece Vieira da Silva. É este o homem que vai procurar os 150.000 empregos que andam fugidos algures. É alguém que ainda não mostrou os seus créditos na área da investigação mas vai iniciar-se logo com peixe graúdo. Está munido com um potente telescópio e com uns óculos de visão nocturna.
Ministro da Saúde
António Correia de Campos: "Tó Saloio" para os amigos vai reger a área da saúde com pulso-de-ferro, como é natural nos seus mandatos. Será implacável e tratará da saúde a quem lhe fizer frente. Promete luta às listas de espera, mas só pode ser atendido por elas daqui a 6 meses. Depois de ouvir dizer, após o surto de gripe, que os hospitais portugueses não tinham camas suficientes, falou com Manuel Pinho e a Capital do Móvel já labuta na fabricação de camas de madeira.
Ministra da Educação
Maria de Lurdes Rodrigues: tudo o que sabe deve-o à sua mentora. A ministra é um delfim de Maria de Lurdes Modesto. Há quem diga que será apenas um fantoche nas mãos de Modesto, mas há quem defenda que agora sim, Rodrigues, vai fazer o bolo sair inteiro da forma. Relativamente à educação pouco percebe mas andou na escola e segundo disse:"Se a outra era neta de militar e servia, eu então sou sobrequalificada!".
Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior
Mariano Gago: dificilmente um gago consegue dar conta deste recado mas demos-lhe o benefício da dúvida. É um fervoroso católico (da ordem dos Marianos) e pertence a uma associação pouco conhecida entre nós, os GA (Gagos Anónimos). Além dos GA, também frequenta os ÓFGA (Óculos Fundo de Garrafa Anónimos). Sabe falar ao telemóvel e desligar um computador. Relativamente ao Ensino Superior confessa, "Nunca fui à Universidade do Minho, por exemplo. Tenho ficado pelas do Sul e zonas mais baixas que o Norte".
Ministra da Cultura
Isabel Pires de Lima: prima de Pires de Lima, tia de Pires de Lima e sobrinha de Pires de Lima. Culturalmente, gosta bastante de ler. Faz o que pode para ler uma média de 22 bulas por dia. Diz Belita (petit nom) que anda "à rasca da vista" e sem óculos "não vê um boi". É deputada, o que lhe dá uma vantagem relativamente a todos os outros que também são. É uma forma de vida que consiste na reputação interior e o bem-estar tântrico. Ela adora Sting.
Ministro dos Assuntos Parlamentares
Augusto Santos Silva: o ministro que fica com o Parlamento, por norma não necessita ter mais qualificações que saber ler e escrever. Neste caso estamos perante um claro caso de sobrequalificação. O senhor até é Doutorado e já foi ministro da Educação e da Cultura. Por norma, o principal requisito era a imaginação. Era da cabeça deste ministro que saiam os assuntos tratados no hemiciclo. No passado tivemos ideias brilhantes como o diâmetro das poças de água, quebra de confiança dos bois de cobrição ou até a importância de ser Ernesto!
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