Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Wednesday, July 26, 2006

Branca de Neve disse que seria uma honra

Dunga, ex-capitão da selecção brasileira de futebol foi o escolhido para treinar a selecção canarinha. O futebol brasileiro é mundialmente famoso. Basta pensar que Portugal tem como treinador principal um brasileiro. Mas por esse mundo fora, vários países têm seleccionadores brasileiros. Desta forma, tudo o que acontece no Brasil, em termos futebolísticos, tem repercussões no resto do planeta. Depois da escolha de Dunga para o comando da selecção brasileira, vários países procuraram seguir este mesmo caminho. A Serra Leoa contactou o Soneca; o Tuvalu contratou, já no dia de hoje, o Zangado; no Djibouti decidiram avançar numa contratação relâmpago para Atchim; o Quirguistão sondou Feliz (que recusou por já se ter comprometido com a selecção do Butão) e escolheu Dengoso para seleccionador nacional. Mestre e Zangado discutem pormenores com países da Micronésia e brevemente serão apresentados.

Gilberto Madaíl não passou incólume por esta questão. Embora tenha renovado recentemente com Scolari, existe uma crescente preocupação com a sucessão do brasileiro. Uma fonte da Federação Portuguesa de Futebol confidenciou-me que para 2008 se pondera a contratação da Branca de Neve.

Monday, July 24, 2006

Materazzi, Zidane e Veronique

Eu continuo a dizer, mas ninguém acredita. A sorte do Marco Materazzi é que Veronique Zidane (mulher de Zizou) não coloca o marido com "fortes dores de cabeça na zona da testa", senão o francês tinha-lhe perfurado os pulmões. Ainda há homens com sorte!

Tuesday, July 18, 2006

A análise à Selecção Portuguesa que mais ninguém ousou fazer (por manifesta falta de tomates)

Praticamente não falei sobre o Mundial da Alemanha desde que a prova se iniciou. Fi-lo porque eticamente considero reprovável achincalhar jogadores enquanto ainda há jogos por disputar, onde qualquer um deles pode mostrar o seu lado perna de pau.

Agora que o Mundial terminou posso fazer a apreciação mais isenta que alguma vez encontrarão. Talvez nem na imprensa inglesa encontrem análise mais desprendida. Há que saber observar os jogos sem a camisola da Selecção Nacional vestida. Foi precisamente o que fiz, vi sempre em tronco nu!

Apreciação cuidada dos 23 eleitos por Scolari (bónus no final):

Ricardo: Até ao último jogo, as suas exibições só eram comparáveis à Mona Lisa de Da Vinci: uma obra-prima. A principal diferença é que Da Vinci não tentou dar o toque final no sorriso de Gioconda com uma trincha. Infelizmente, Ricardo decidiu defender o primeiro golo da Alemanha de trincha na mão.

Quim: Não é propriamente fácil apreciar o desempenho de Quim. No entanto, não comprometeu, não deu frangos nem sofreu golos. Fez tudo o que se pede a um guarda-redes. Posso até garantir que não foi por causa dele que perdemos com a França. Aliás, do meu ponto de vista, foi o melhor jogador entre os que não participaram no Campeonato do Mundo.

Paulo Santos: Foi o culpado da expulsão de Zidane. Materazzi garantia que Paulo Santos era o cozinheiro da Selecção portuguesa. Zidane, por seu lado, jurava a pés juntos que era um emigrante português em França. Materazzi não cedeu e Zidane, aborrecido com a teimosia do italiano, cabeceou-o. Resta dizer que o próprio Paulo Santos não sabe quem é.

Miguel: Já tinha sido o carrasco de Portugal no Euro e repetiu a gracinha no Mundial. O principal culpado por não sermos Campeões Mundiais. Na final do Europeu lesionou-se e entrou Paulo Ferreira. Perdemos. Na meia-final do Mundial lesionou-se e entrou Paulo Ferreira. Perdemos. Não há coincidências!

Paulo Ferreira: Continua a utilizar o penteado de Paulo Bento. Se a isto aliarmos que entra sempre que Miguel sai, fazia um favor à Selecção se comunicasse a sua despedida. Óbvio que a primeira razão é muito mais importante que a segunda para o seu subrendimento desportivo. E que dizer do subrendimento capilar?

Ricardo Carvalho: Não estava feliz. Sentiu imensas saudades de Jorge Andrade. Era conhecida a cumplicidade entre os dois jogadores. Durante os jogos era possível ouvi-los discutir Nietzsche ou Proust. Com Meira, esse género de diálogos é bastante mais limitado, sendo evidente no penalty sobre Henry que faltou a Ricardo Carvalho dicutir O Anticristo.

Fernando Meira: Elemento indispensável à Selecção Nacional. O seu nariz de tucano instala o pânico no ataque adversário. Quantos avançados se atemorizam perante Meira? Todos. Qualquer jogador teme pela sua vida quando Meira avança sobre ele, qual barbatana de tubarão em pleno oceano. Não é por acaso que é conhecido como “navio quebra-gelo”.

Ricardo Costa: Um dos jogadores com mais títulos. No entanto, há que dar a mão à palmatória, não se notou nada. Jogou um jogo. Perdemos e sofremos três golos. Será complicado explicar aos netos que jogou um jogo no Mundial e que Portugal sofreu três golos. Talvez diga que a culpa foi de Meira...

Nuno Valente: Foi o principal beneficiado por Portugal não ter defesas esquerdos. Como é o único que se intitula como tal, acabou por jogar. Além disso, o concorrente directo estava mais preocupado na operação ao nariz. Teve problemas em agarrar o lugar, uma vez que o lugar corria mais que ele.

Caneira: Não estava previsto jogar. Foi à Alemanha saber o preço das operações de correcção à cana do nariz. Voltou triste. São ainda mais caras que em Portugal. Mas nem tudo foi mau. Caneira jogou. Foi mais do que estava à espera.

Costinha: Ou Custinha, como lhe chamava Peseiro. Foi uma espécie de ponto-morto da equipa. Os outros fingiam que corriam. Costinha nem isso. Preocupava-se mais com os fungos da relva do que com os jogadores adversários. No Irão cortavam-lhe uma mão depois da expulsão com a Holanda. Ganhou o prémio morte ao fair-play (denominado após este Mundial prémio Zidane): em cinco jogos, quatro amarelos e um vermelho.

Petit: O tanque português. Como todo o armamento bélico português, é lento e dispara para onde está virado. No entanto, foi o único jogador que tentou que Portugal não saísse da Alemanha com alcunha de Mergulhadores mas sim Caceteiros. Perguntou a Caneira quanto custava a operação ao nariz.

Maniche: Apesar de não se chamar António, era o tó da competição. O seu nariz não engana. Tem faro. Foi um jogador em destaque. Esteve na lista final dos dez melhores jogadores do Mundial, mas foi outra distinção que o deixou radiante. Estava nomeado, entre pesos pesados como Tevez, Kahn, Ribery ou Ronaldinho Gaúcho, para jogador mais feio da competição.

Tiago: O turbo-lento. Não disfarçou que não lhe apetecia estar ali. Pensava em Ibiza. Não na velocidade do Seat, porque Tiago não esteve para correr e muito menos para pôr o pé. Aliás, já se diz que o veículo preferido de Tiago é um corta-relva (sem motor). Identifica-se muito com a velocidade do aparelho (quando ninguém empurra).

Hugo Viana: Riu-se muito, mas para jogar futebol não contém com ele. Ouviu-se nos corredores que Scolari não conseguiu convocar Fernando Rocha, e assim sendo, optou por Viana. Jogou uns minutos na tentativa de fazer os jogadores adversários agarrarem-se à barriga de tanto rir. Ninguém o percebeu e nem isso conseguiu. Não possui gillette.

Deco: Ficou demasiado afectado, física e psicologicamente, depois de se aperceber que a sua equipa não poderia ganhar o Mundial. Ainda não percebeu porque é que Parreira colocou o Juninho Pernambucano a titular com a França. Para Deco, ficar pelos quartos-de-final foi uma humilhação.

Figo: Ficou de rastos quando viu Zidane, qual touro, investir em Materazzi. Depois deste Mundial, fica provado que Zizou é melhor que Figo. O português, pauperrimamente, deu um encosto de cabeça num holandês. Pois Zidane, provando que é o melhor, aviou um italiano, com uma espectacular cabeçada, ao ponto de ser expulso, não deixando margem para dúvidas.

Cristiano Ronaldo: A qualidade do gesto técnico é irrepreensível. O superputo roça a perfeição. Finalmente temos sucessor à altura de Alexandre Yokochi. O modo com se lança não deixa ninguém indiferente. É, sem sombra de dúvidas, uma certeza na modalidade de saltos para a água. Esperemos que melhore a sua natação para almejarmos uma medalha nos J.O. de Pequim.

Simão Sabrosa: Fez de tudo. Fez mesmo de tudo. Ninguém ficou com dúvidas que deu o seu melhor para sair do Benfica. Já não se via Simão jogar assim na Selecção desde... sempre. De qualquer forma, deu mais nas vistas pelos peitorais (evidentes através das camisolas da Selecção emprestadas pela sua filha Mariana) que pelo seu futebol.

Boa Morte: Pouco há a dizer sobre um jogador que foi utilizado durante dez minutos e conseguiu, nesse espaço de tempo, mostrar que nunca lá deveria ter estado. É o único que percebe as piadas do Viana. Foi mais pelo espírito de grupo e pelo bom balneário que para jogar futebol.

Pauleta: Anunciou o seu abandono no final da competição. Pauleta poderia ter sido mais correcto. Poderia dizer que abandonou a Selecção no primeiro jogo do Mundial. Sendo ainda mais preciso, abandonou cinco minutos depois do árbitro do jogo Portugal x Angola ter soprado o apito inicial (o Ze Halcon tem os direitos das duas últimas frases).

Hélder Postiga: Que dizer de um jogador que não estaria neste Mundial se, por exemplo, fosse angolano? Até o Mantorras é futebolisticamente mais efectivo que Postiga. Para se perceber melhor o que pretendo dizer, se eu fosse seleccionador português, mais facilmente convocava o pequeno Martunis que o Postiga. Pelo menos as probabilidades de vermos golos seriam maiores.

Nuno Gomes: Sofreu na pele (e é do conhecimento geral que aquela pele só recebe os melhores hidratantes) com a indecisão de Scolari. Ao que consta, a FIFA não permite equipas mistas e Felipão decidiu não arriscar a sua utilização. Depois de testes independentes, que chegaram ao intervalo do jogo com a Alemanha, e que comprovavam o género masculino de Nuno Gomes, Scolari colocou-o em campo. Alcançou, em 44 minutos, o mesmo que Pauleta e Postiga juntos, durante 549 minutos: um golo!

Bónus:

Scolari: Conseguiu colocar Portugal num lugar que ainda não tinha alcançado. Bem sei que Portugal conquistou o terceiro lugar em 1966. Mas também é verdade que nunca tinha ficado em quarto. Como principal qualidade, Scolari é considerado, por todos, um excelente condutor de homens. Não é por acaso que foi sempre Scolari a conduzir o autocarro da Selecção.

Sunday, July 16, 2006

Jardel em entrevista exclusiva, "fala" do Beira-Mar

Como seria de esperar, Jardel falhou a apresentação no seu futuro clube - isto, até encontrar algum que lhe pague em fichas de jogo. O brasileiro não embarcou no avião proveniente do país natal, rumo ao Porto, onde um dirigente aveirense o esperava. Como habitual, Profi Trolls orgulha-se de mais um exclusivo. Chegámos à fala com o (ex-)goleador:

Profi Trolls: Jardel, como se sente?

Jardel: Jardel está um pouco zonzo... A noite foi longa para Jardel. Muita mulher, muito caipirão, você sabe como é...

PT: Pois. E então, sempre vem jogar para o Beira-Mar?

J: Oi?

PT: Beira-Mar? Aquele clube português, treinado pelo Inácio!

J: Hein?

PT: O Beira-Mar anunciou ontem a sua vinda, mas parece que o Jardel não embarcou no avião.

J: Xiiiiiii! Jardel tava cismando que tinha esquecido de qualquer coisa, mas Jardel não tava lembrando não... Valeu meu chapa!

PT: E agora Jardel? Que justificação vai dar? Os dirigentes estão furiosos!

J: Não tem problema não. Digo que na hora do voo, Jardel tava com uma baita sorte e ainda tinha um montão de fichas para gastar...

PT: Pode ser que os dirigentes do Beira-Mar ainda sejam do tempo em que o arroz custava 2 centavos e em que ainda se dizia quem diz a verdade, não merece ser castigado!

Saturday, July 15, 2006

Utentes do IC 19 sofrem com proeza chinesa

Foi um sucesso, a primeira viagem de comboio entre a China e o Tibete. Embora tenha demorado dois dias, deixou muitos utilizadores do IC19 (apontados pela comunidade científica como portadores do vírus “paciência de chinês”) com uma inveja do camandro.

Friday, July 14, 2006

E andamos nós preocupados com o "buraco" do Ozono

Catherine Clément, escritora francesa, acredita que “as mulheres e os homossexuais são a chave de toda a política actual”. Que ninguém se admire se o Bloco de Esquerda se lembrar de propor um regime de quotas também para os homossexuais.

PS: Há que colocar a hipótese de uma qualquer quota de, por exemplo, 33,(3)% estar já preenchida. Neste caso, estaremos perante supranumerários?

Jardel no Beira-Mar

O Beira-Mar, clube mais representativo da cidade de Aveiro, anunciou a contratação do avançado Mário Jardel. É verdade, este é o mesmo jogador que brilhou no Porto e no Sporting. A pergunta lógica impõe-se: como teve o Beira-Mar (que voltou este ano à primeira divisão) argumentos financeiros para convencer um jogador que ainda goza de alguma popularidade? Segundo o presidente aveirense, foi relativamente fácil. Nem foi preciso oferecer um avultado ordenado. Foi só mostrar ao Jardel que Aveiro ficava encurralada entre os Casinos da Figueira e de Espinho.

Thursday, July 13, 2006

Depois de 19 anos em coma, pediu uma Pepsi

Terry Wallis, recuperou de um coma de 19 anos em 2003. Entrado em coma com apenas 19 anos, resultado de um acidente de viação, não se vislumbravam hipóteses de recuperação. Ao que parece, o seu próprio cérebro auto-reparou-se, estabelecendo novas ligações entre os seus neurónios, deixando a comunidade científica boquiaberta. Renasce a esperança na família de Cláudio Ramos.

Wednesday, July 12, 2006

Sindicato dos Jornalistas consagra nos seus estatutos que...

...um estágio jornalístico na Dica da Semana é mais conceituado que no 24 Horas!

Li na Dica da Semana que Cat Stevens – mundialmente conhecido em Portugal como Gato Esteves – vai voltar a editar um disco, 28 anos após o seu último trabalho. Parece que estava farto de rezar. Depois desta notícia, não pude deixar de pensar que até a Dica tem uma redacção de informação mais criteriosa que o 24 Horas.

PS: Caso não tenham conhecimento de que trata a publicação Dica da Semana, perguntem à vossa empregada moldava ou ao pedreiro checheno mais próximo.

Tempo de Viver bate recorde mundial de temas controversos ACTUALIZAÇÃO: 16/01/07 - EU SEI QUEM É O TUBARÃO!

Tendo em conta a linha editorial desta casa (pois, como se tal existisse), vou penetrar num tema maldito. As novelas. Da TVI. De um tal Rui Vilhena. Já foi possível observar uma referência a uma outra novela que ficou conhecida como quem matou o António? Ora bem, volto a encontrar razão para escrever sobre o que o português escolhe primordialmente ver na televisão, no horário nobre. Falo da nova novela da TVI, Tempo de Viver.

Convém, antes de tudo, avisar que vou demonstrar um conhecimento deveras aprofundado sobre os temas nucleares desta novela. Peço, por favor, não deixem de ler, por mais que não gostem de novelas. Eu também não gosto. Mas vejo. Razão? Um simples e racional trade-off entre novelas e futebol. Eu vejo novelas, para a patroa me deixar ver futebol, sempre que coincidem no mesmo horário (ou noutros). Quem conhece um pouco de Teoria dos Jogos, diria que pura e simplesmente adopto a melhor estratégia, tendo a conta a melhor estratégia do adversário. Por outro prisma, dispenso visionamento televisivo de qualidade nos momentos de desafogo para obtê-lo nos momentos mais cruciais.

Bem sei que sou eu que uso as calças em casa e que a essa hora a patroa deveria estar a lavar a louça, a polir o estanho, a tirar a porcaria do ralo da banheira (porque tomei o meu banho semanal) ou a coser as minhas meias (rotas por não cortar a unhaca do dedão), mas eu sou um coração mole, e permito que elabore a labuta do lar que lhe diz respeito, pela madrugada, enquanto durmo o sono dos justos.

Agora que elucidei a assistência, vamos ao que interessa. A novela Tempo de Viver abarca quase todos os dramas da sociedade (e mais alguns que a própria sociedade ainda não se tinha lembrado). Não acreditam? Ora observem-nos: alcoolismo, bissexualidade, alpinismo (desportivo e social), uma ex-presidiária, terrorismo, prostituição na classe alta (prostitutas e prostitutos), chantagistas, taxistas, troca de casais, a descoberta da religião, tráfico de droga e de diamantes, paranormalidade/aparições. Bem sei que faltam temas clássicos como o aborto, o incesto, o roubo de crianças ou a violação, mas essas são tratadas nas outras duas novelas. Rui Vilhena, nesta novela, bolça uma simbiose de temas só ao alcance dos escritores da série juvenil Riscos. Quem não se lembra da série que não deixava um tema controverso para depois? Um tsunami, perto de um episódio de Riscos, parecia uma bufa num qualquer banho de emersão.

Vou tentar, em poucas frases, resumir a trama da novela.
A alpinista-social que quer casar com um moço ricalhaço, que é bissexual, e tem um caso com um prostituto. O irmão do ricalhaço está apaixonado por uma prostituta fina que tem o padrasto dele como cliente. A mãe da alpinista-social esteve presa por tráfico de droga e tem um tio taxista, que tinha um filho que morreu nas torres do World Trade Center. Uma tia do ricalhaço bebe whisky como se a Escócia fosse ao fundo amanhã e tem um casal amigo que pratica swing, cujo filho quer ir para padre. Os swingueiros têm outro casal amigo que tem um filho que vê fantasmas e faz premonições.

Se isto é uma novela com três semanas de vida, não quero pensar no que aí vem. Necrofilia? Nanismo? Sinusite? Gonorreia? Pé Chato? Jeovás? Heterossexualidade? O Jogo da Mala? O Guilherme Leite? O Nel Monteiro (com o seu novo sucesso Puta Vida Merda Cagalhões)? Granizo? Afias Estragados? Polo Aquático?


PS: O facto de poderem ouvir a música de Nel Monteiro deve-se ao Portal Pimba. Aqui podem encontrar uma exaustiva análise à música.


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Actualização (16/01/07):


Não se fala noutra coisa. Depois da célebre pergunta Quem matou o António?, Rui Vilhena volta a mostrar a sua arte para perguntas retóricas e está de volta com Quem é o Tubarão? Eu já sei quem é o Tubarão em Tempo de Viver! Muitos apostam em Bráulio, outros tantos em Fernando, alguns em Célia, dois em mim e o Ze Halcon está convencido que é o trabalhador de Leste da Limparte. Errado! O Tubarão em Tempo de Viver é a Floribella. Até Rui Vilhena se rendeu à boazinha Flor. Ao que se sabe, os filhotes de Vilhena obrigaram-no a incluir Flor na trama sob pena do argumentista ficar com os filhos órfãos. É assim a batalha SIC vs TVI: uma guerra sem quartel (porque o Estado já o vendeu)!!!

E daí, talvez o Tubarão seja o Fausto. Desta ninguém se lembrou ainda...

Thursday, July 06, 2006

Para além da electricidade, Espanha quer controlar mais preços em Portugal

Não é só o preço da electricidade em Portugal que Espanha quer controlar – embora não se preocupe em controlar a velocidade das suas carruagens de metro. Depois de auscultado Zapatero, posso afiançar (com a mesma credibilidade da Afinsa) que o país vizinho quer controlar o preço da jorna das crianças portuguesas que cosem sapatos para a Zara. Esta situação torna-se sobremaneira importante uma vez que as crianças espanholas não conseguem competir com os salários das nossas, provocando uma subida sem precedentes no desemprego infantil espanhol.

Quem ganha o jogo da Pergunta e Resposta?

João César das Neves disse:

O Estado português é obeso. (...) Não são só papos a sair do biquini, mas uma barriga que não passa nas portas, causa hipertensão e já ameaça enfarte.

Nos corredores de S. Bento, ouvi de fonte segura, qual será a resposta de Sócrates:

Caro João César das Neves, depois da sua análise não vislumbro outra solução que não seja parar tudo e rezar. Rezar muito. E quanto a esta solução, não acredito que o caro professor, perdão, caro beato, veja algo de errado.

Bush teme pela segurança das Taxas de Juro dos EUA

A Reserva Federal Norte-Americana vai voltar a fazer subir as taxas de juro directoras. Há quem diga que estão demasiado altas. Bush concorda e já partilhou nos círculos mais próximos (Chapitô e Circo Chen das 3 Pistas) que teme mais um ataque aéreo da organização terrorista Al-Qaeda.


Quando a luz se apaga

Quem me lê por aqui, faz uns tempos, conhece a minha fixação por casas-de-banho. Tenho um enorme apreço (e, por que não admití-lo, algum respeito) pelo local onde expurgo todo e qualquer pecado. De qualquer forma, continuo a encontrar inúmeros entraves a uma racional utilização do lavabo. E aqui chegado, quero incidir a minha análise nos sanitários públicos. Quem não utilizou uma casinha com luzes automáticas, que acendem com a presença do aflito ser? Pois eu já e digo-vos que, embora inicialmente tenha mostrado alguma resistência ao avanço tecnológico, hoje em dia posso, sem falsas modéstias, considerar-me um profissional nessa espécie de quartos-de-banho.

Já aqui partilhei que, uma viagem ao “confessionário” esperançoso de alguma “firmeza”, tem como tempo médio, para a minha pessoa (e para mim também), qualquer coisa como 23 minutos e 38 segundos. Ora, quem, como eu, dispensa o tempo correcto às obrigações escatológicas do dia-a-dia (embora ocasionalmente me surpreendam noite dentro), sente necessidade de se distrair e, porque não, de um intermitente regabofe. É aqui que entram as casas-de-banho com luzes automáticas.

O desagrado inicial deu lugar a um passatempo que, no meu caso, se tornou mais viciante que o karaoke para a minha patroa. Passo a explicar. Depois de algum tempo sentado, a luz apagava-se – e com o passar dos minutos o breu tornava-se recorrente. Sentia-me um lobisomem em pleno pôr-do-sol, a raiva a tomar conta de mim... Consegui superar. Com a ajuda de terapia adequada, apercebi-me que o ideal seria aproveitar a interacção que me era proposta. Decidi testar variadas formas de dança, de modo que fosse possível regressar a uma leitura que me é cara: A Bola. Sempre sentado, testei rumba, twist, samba, rock and roll, lambada, polka, break-dance, flamenco, foxtrot, valsa, fandango e até a dança tradicional dos aborigenes neozelandeses.

O resultado final não foi muito animador. Depois de efectuar variados estudos estatísticos, constatei que, a forma mais eficaz de voltar a acender a luz é fazer a Ola – celebrizada no Campeonato Mundial de Futebol no México em 1986. Tendo em conta que não conheço todas as danças existentes no mundo, aceito novas sugestões, pois pondero utilizar este estudo como base para uma futura tese de Mestrado.

Ensinar? Para quê?

No documento que explana a proposta de mudança do Estatuto da Carreira Docente (55 páginas) por parte do Ministério da Educação, não aparece, por uma vez que seja, a palavra ensinar. Quem o diz é Nuno Crato, professor no ISEG e presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática. Sentado no meu sofá, exclamei incrédulo, Mau, tu queres ver? Entretanto, apercebi-me que estava sozinho e não levava a nada falar para o candeeiro, até porque tinha uma lâmpada fundida. Depois de mais um passeio aleatório pela demência decidi voltar.

Fui confirmar a observação do Professor Nuno Crato. E não é que tinha razão? Procurei então pela palavra professor. Resultado da pesquisa: zero vezes. Tentado a levar mais longe o esforço, prolonguei a minha demanda. Aluno, Santo Graal, Escola, Templários, Conteúdos Programáticos, Maria Madalena, Direito à greve, Priorado de Sião, Provas de Avaliação, Igreja Católica, Avaliação Contínua, Nossa Senhora do Caravaggio, etc, foram minuciosamente esgravatados nas páginas já amarelecidas pelo uso. Resultado? Não encontrei nenhuma destas palavras. Fiquei boquiaberto, até porque bocejava alarvemente. Fiquei mais calmo quando li o que estava escrito no topo da primeira página do “documento” que dissecava: Como mudar uma lâmpada?

Wednesday, July 05, 2006

Ruas a ferro e fogo (e pedras)

O presidente da Câmara Municipal de Viseu e Supremo Comandante da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Fernando Ruas, voltou à carga: “Declaro guerra aos burocratas que têm deliberadamente a ideia de implicar com os eleitos locais, contra quem não conhece o poder local”, transmitiu o “Sargentão das Cidades” (nome de guerra ganho devido a heróicas vitórias nos Montes Hermínios, junto de Viriato) O bélico autarca partilhou ainda, numa reunião municipal: “Corram-nos à pedrada, a sério (...) eu estou a medir muito bem aquilo que estou a dizer (...) arranjem lá um grupo, corram-nos à pedrada.” Fernando Ruas referia-se aos inspectores do Ministério do Ambiente que têm aplicado multas por aquelas bandas. Sacanas! Mas... o presidente já reformulou as palavras. Depois de confrontado, chegou à conclusão que deveria ter dito “cheguem-lhe o fogo ao rabo” (depois disto não há Canadair que resista), por ser uma expressão mais típica da região. Poderá interessar informar o incauto leitor que a subdivisão local do Ministério do Ambiente é dirigida por um vereador do PS de Viseu. Quando todos carpíamos Ferreira Torres, eis que emerge um sucessor, neste marasmo nacional extra-futebol.

PS: A tutela das autarquias “vai ficar concentrada num só serviço”, garantiu o secretário de Estado adjunto e da Administração Local. Para presidir este serviço eu proponho duas soluções de choque: ou Maria José Morgado, ou o próprio Fernando Ruas.