Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Friday, December 03, 2004

Bacalhauzada

Hoje acordei sobressaltado por um pensamento:
-Será que toda a minha vida andei a afagar as mãos dos outros homens, sem existir real necessidade de o fazer?

Talvez pareça algo tresloucado acordar com este pensamento mas vistas bem as coisas é bem pertinente, senão vejamos:

1º Não acordei logo com este pensamento. Foi algo que veio depois do urgente W.C.

2º Quando me aproximo de um amigo/conhecido/amigo de amigo/outros... estendo a minha mão para a sempre saudada “bacalhauzada”. Começo por aqui a defender a pertinência da minha inquietude. Que raio de nome para um aperto-de-mão!

Bacalhauzada...???
Venha de lá um bacalhau...???
Bacalhoada...???

Mas isto é lá forma de saudar alguém? Porquê este animal? Existirá alguma relação entre duas mãos apertadas e o formato de um bacalhau? Eu admito que fui investigar e a única semelhança possível é num dia de muita chuva, muito nevoeiro, a mais de 1 Km de distância e um indivíduo que não saiba o que é um bacalhau! Reunidas estas condições... Peço desculpa mas, nem assim eu admito semelhanças! E que não venha nenhum estudo provar-me o contrário (a não ser aqueles da TV Shop, porque nesses eu acredito, pois se eles falam 1001 línguas e dialectos, aparecem de bata branca, sentados atrás de uma secretária cara e com estetoscópio, vê-se logo que é um especialista internacional e dos bons)!

Pior: porque é que temos de nos tocar!?!?! É verdade ou mentira que quando chegamos perto de alguém a quem vamos “bacaulhauzar” dizemos algo do género:

“-Bom-dia/tarde/noite/outros...!”, ou se não gostamos muito do indivíduo em si, vamos mais para um, “-‘Tão?”

A verdade é que emitimos um som, o que bastaria para uma saudação coloquial ou mais formal. Mas não!, temos de nos tocar e ficar a abanar o braço de forma estúpida como quem está realmente muito feliz por sentir a mão de outro homem na nossa.
E tudo o que isso implica..., mudarmos as tralhas para a outra mão, deixar cair a chave do carro, secar as mãos quando saimos de uma casa de banho, as mãos transpiradas e sujas, e todo um rol de outras situações que me estão agora a atacar, mas o decoro impede-me de escrever.

Por tudo isto, e outras coisas que me esqueci - porque pela manhã a memória é a última a levantar-se da cama- eu tenho a minha teoria relativamente aos primórdios da B-A-C-A-L-H-A-U-Z-A-D-A!

Para mim foram os gays que inventaram isto! Alguém chegava e dizia - Olá!, e eles tunga, cá vai disto: uma festinha na mão! Mas para mim, isto vem da Grécia, país onde todos sabemos começou a mariquice e outras doenças desse género! Eles são todos "jájas" e como eram a civilização "da moda" de então, pegaram isto pelo mundo fora, o que me revolta profundamente!

Não basta um:

"-ENTÃO VIVA, TUDO BEM?!?!"

Mas sem festinhas...

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