Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Wednesday, April 13, 2005

Lá na Fraaaaaaannnça

Aterrei ontem em Lisboa chegado de uma viagem da Fraaaança, com a senhora minha dama. Ficámos alojados em Paris, no Grand Hôtel de Paris, com as suas excitantes 5 estrelas! Bem, na verdade ficámo-nos por umas pornográficas 2 estrelas... É a vida! Em quatro dias vimos (quase toda) a cidade. Devido ao que caminhei, fiquei cerca de 3 centímetros mais baixo. Cheguei a temer chegar a Lisboa apenas com uns cotos, mas para gáudio do Ministro da Saúde, apenas passei a comprar sapatos dois números abaixo, não necessitando de qualquer tratamento cirúrgico.

Estávamos na recta final da estadia, acabados de sair do Musée d'Orsay, quando uma legião de motos-polícia e outros meios de transporte com luzes azuis em cima nos barra o caminho e atrasa irreparavelmente a chegada do transporte, do qual dependia a concretização do alinhamento da jornada: UM AUTOCARRO! Quem estava a passar? O nosso Presidente da República! Ao ver que nos tinham extirpado parte essencial do tempo disponível, iniciei aquilo a que denominei "A Minha Contribuição Para a Promoção da Língua Portuguesa em França"! Foi um chorrilho de vocábulos obscenos, do mais reles que possam imaginar, chegando ao ponto de criar novas alarvidades, enriquecendo ainda mais a nossa gíria. Foi esta a forma que encontrei para ajudar Sampaio na sua viagem a Paris, assim como ele nos ajudou na nossa!


Hoje ao acordar, o malogrado Dino Meira violou o meu pensamento com uma cançoneta sua:

Voltei, voltei;
voltei de lá.
Ainda ontem estava em França;
e agora já estou cá.

Logo depois, e sem avisar, o malogrado cedeu o seu espaço ao cançonetista português vivo que mais me faz chorar, de sua graça, Marante:

Cheguei, cheguei;
já cheguei ao meu país.
Trouxe saudades comigo;
quando parti de Paris.

É nestas alturas que nos sentimos próximos de Linda de Suza e a sua Mala de Cartão...

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