No passado Sábado, um boi passeou-se em liberdade pelas ruas de Albufeira, sendo alvejado mortalmente por um agente da autoridade. O bovino teve ainda tempo para ferir 5 transeuntes, enquanto andou a monte.
Este incidente mostra a fragilidade dos sistemas prisional e policial portugueses. Se as barras das celas têm frechas, suficientemente grandes para um animal deste tamanho ultrapassá-las, está tudo dito. Mas como sou um tipo chato, prefiro continuar.
Quando um boi armado foge, não deveria ser muito complicado encontrá-lo, quer devido ao seu tamanho, quer pela sua fraca mobilidade. Não estou a ver um boi escondido em casa de familiares, num bar de Albufeira, misturado com os camones, a “mandar umas canecas abaixo”, ou atrás de um poste de iluminação enquanto um carro-patrulha o procura.
No entanto (segundo as sempre solícitas testemunhas portuguesas), a polícia demorou eternidades a encontrar a besta, permitindo que 5 inocentes (até que se prove o contrário) ficassem feridos. Um cavaleiro ainda ajudou um agente da autoridade colhido pelo escorregadio bovino, que na aflição disparou para onde estava virado – uma pessoa. Foi perceptível ouvir um popular dizer que os polícias não vêem um boi à frente!
Por fim, abateram o superno animal, vindo a descobrir que detinha em sua posse armas ilegais (um par de cornos não registado), além de se encontrar sob o efeito de estupefacientes (hormonas de crescimento).
3 comments:
O.K. rendo-me voltaram....
De facto, a frase não podia ser melhor: aquela malta não vê mesmo um boi...
ainda por cima é a 2ª vez que acontece. bois malucos! não seria de os abater todos? sei lá, para jogar pelo seguro?
se fosse na 4ª feira antes da Páscoa...
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