Portugal e os portugueses têm alguma dificuldade em aplicar Tratados, Convenções, Directivas, Protocolos, Processos, Acordos, etc. É uma questão de cultura, mas também um problema semântico grave. Um povo que diz há-des, prontos, rúbrica, xalxixa, clipses, véstoria, e utiliza a segunda pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo, como se amanhã já não fosse dia, tem manifestas dificuldades de comunicação e consequentemente de compreensão.
No Profi Trolls defende-se que Serviço Público passa (também) por explicar aos portugueses (até aos que vêem a Tertúlia Cor de Rosa) o que significa o quê, mesmo que venha desse local longínquo e estranho denominado estrangeiro.
Aqui vão duas ajudas. Não pretendemos explicar o que significa cada uma delas, antes desmistificar os mais recentes mitos urbanos (e no fundo, lançar a confusão em certas cabeças pensantes):
-O Processo de Bolonha não se trata da confecção do Esparguete à Bolonhesa!
-O Protocolo de Quioto não é "a forma correcta" de aplicar champô contra lêndeas e piolhos (e nalguns cabelos, sapateiras)!
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