Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Sunday, September 03, 2006

O dia em que o JMP mudou de clube

A hora e data reflectem o momento em que este texto foi lido. Lido não será bem o caso. Sempre que se casa um amigo, há que mostrar a nossa felicidade e nada como champanhe, gin tónico, vinho (branco e tinto), Licor Beirão, whisky, cerveja e um pouco de Favaios para reforçá-la. Todos estes ingredientes me levam a crer que este texto foi lido nessa nobre língua que é o mirandês. Aqui fica a minha homenagem ao primeiro Profi Troll de aliança:

Senti-me na obrigação de escrever algumas palavras sobre o noivo. Para quem ainda não sabe quem é, foi o ruivo que se sentou ao lado da noiva durante o jantar.

Conheci o JMP em pleno baile de finalistas da S. (contextualizando, a minha namorada e "mardinha" do JMP era colega de curso da S.). Eu e ele, dois corpos estranhos, no ambiente delas. Em desvantagem, foi rápida a ligação que se criou entre nós ao longo da noite. Essa ligação teve como maior denominador comum (para além de apreciarmos amiúde a arquitectura do bar), o quanto queríamos quem acompanhávamos nessa noite. Sem falsas modéstias (até porque tal não é permitido a quem é convidado para padrinho), creio ser um razoável juiz de carácter. E o JMP é, sem sombra de dúvidas, uma das melhores pessoas que eu conheço – embora também não possa dizer que conheça assim tanta gente. A partir desse dia, ficámos com um à vontade e uma amizade que posso dizer me surpreendeu.

Fomo-nos conhecendo e fomos ficando mais e mais amigos. A cozinha das Olaias teve um papel fundamental na cumplicidade que hoje temos. Muitas horas de conversa, de confidências, de refill. Para que hoje considere o JMP um “velho amigo”, tenho que sublinhar uma semana passada em quase união de facto. As nossas namoradas “abandonaram-nos” rumo a Cuba. O JMP, num acesso que eu só posso qualificar de loucura, convidou-me para uma semana em sua casa. Ainda hoje nos tentamos convencer que foi uma semana bem mais divertida que a delas. Mais que não seja porque ficou bem mais barata. O JMP aprendeu algo nessa semana que nunca mais se vai esquecer, por mais anos que viva. Estou obviamente a falar da palavra “estoi?”. Ponto marcante da nossa amizade foi uma noite na BP do Restelo – como podem verificar sempre escolhemos os locais mais in da noite alfacinha – onde, com a singular ajuda do Ze Halcon, construímos uma réplica das Torres Gémeas, não conseguindo evitar o desabamento das mesmas por parte da senhora da limpeza. É verdade, a história repete-se. Foi aqui que me dei por feliz por o JMP não se estar a cursar em Engenharia Civil mas sim em E.I.

O JMP é também o meu São Informático. Quando o computador teima e me reduz à minha insignificância informática, eis que surge o JMP e o coloca no seu lugar: um mero conjunto de plástico, fios, metal e outros componentes que agora não interessam. Se o computador me reduz à insignificância, o noivo gosta de me fazer sentir um mentecapto. Enquanto soluciona qualquer trapalhada que eu tenha feito, faz-me sofrer, confidenciando-me amiúde que não há volta a dar. Tenho de comprar um computador novo. Cinco minutos depois, com aquele ar de menino do coro diz-me que está tudo resolvido, enquanto se ri na minha cara.

Creio que o noivo não me perdoaria se não referisse a paixão que temos em comum – S., não te assustes, não se passou nada de “estranho” na semana que passaste em Cuba. Falo do nosso Benfica. Quantas vezes fomos acusados pelas senhoras que hoje nos acompanham de só sabermos falar sobre o Glorioso? S., pelo menos podes ter a certeza que estás perante um bom chefe de família.

Não posso deixar de dizer que o JMP é das pessoas mais inteligentes, divertidas, trabalhadoras, modestas, sinceras e outro chorrilho de qualidades que ele bem sabe. Além disso, não convém exagerar porque está aqui muita gente que o conhece e ainda me chama mentiroso.

O JMP convidou-me para padrinho. A honra foi maior, sabendo as amizades que ele espalha, especialmente em E., onde um “gang” de amigos de infância, nunca o deixará sozinho. JMP, obrigado!

Logo no dia que conheci o JMP, soube que a S era uma mulher com sorte. Chegado o dia de hoje, creio que estamos perante dois totalistas do Euromilhões. Há gente com sorte, o que é que se há-de fazer?


Parabéns JMP!

AMAFAS

2 comments:

JMP said...

Presumo que a ausência de comentários se deva a luto profundo. Obrigado.

Anonymous said...

Eh pá,pronto... Vá lá...
Parabéns,e tal...
Espero q a vidinha corra bem...
Ok...Pronto...Tá dito...
É o melhor q se arranja...
Fora de brincadeiras...Muuuuuuuuuuuuuuuuitas felicidadeeeeeeeeeeees!!!
Bjs