Quem me lê por aqui, faz uns tempos, conhece a minha fixação por casas-de-banho. Tenho um enorme apreço (e, por que não admití-lo, algum respeito) pelo local onde expurgo todo e qualquer pecado. De qualquer forma, continuo a encontrar inúmeros entraves a uma racional utilização do lavabo. E aqui chegado, quero incidir a minha análise nos sanitários públicos. Quem não utilizou uma casinha com luzes automáticas, que acendem com a presença do aflito ser? Pois eu já e digo-vos que, embora inicialmente tenha mostrado alguma resistência ao avanço tecnológico, hoje em dia posso, sem falsas modéstias, considerar-me um profissional nessa espécie de quartos-de-banho.
Já aqui partilhei que, uma viagem ao “confessionário” esperançoso de alguma “firmeza”, tem como tempo médio, para a minha pessoa (e para mim também), qualquer coisa como 23 minutos e 38 segundos. Ora, quem, como eu, dispensa o tempo correcto às obrigações escatológicas do dia-a-dia (embora ocasionalmente me surpreendam noite dentro), sente necessidade de se distrair e, porque não, de um intermitente regabofe. É aqui que entram as casas-de-banho com luzes automáticas.
O desagrado inicial deu lugar a um passatempo que, no meu caso, se tornou mais viciante que o karaoke para a minha patroa. Passo a explicar. Depois de algum tempo sentado, a luz apagava-se – e com o passar dos minutos o breu tornava-se recorrente. Sentia-me um lobisomem em pleno pôr-do-sol, a raiva a tomar conta de mim... Consegui superar. Com a ajuda de terapia adequada, apercebi-me que o ideal seria aproveitar a interacção que me era proposta. Decidi testar variadas formas de dança, de modo que fosse possível regressar a uma leitura que me é cara: A Bola. Sempre sentado, testei rumba, twist, samba, rock and roll, lambada, polka, break-dance, flamenco, foxtrot, valsa, fandango e até a dança tradicional dos aborigenes neozelandeses.
O resultado final não foi muito animador. Depois de efectuar variados estudos estatísticos, constatei que, a forma mais eficaz de voltar a acender a luz é fazer a Ola – celebrizada no Campeonato Mundial de Futebol no México em 1986. Tendo em conta que não conheço todas as danças existentes no mundo, aceito novas sugestões, pois pondero utilizar este estudo como base para uma futura tese de Mestrado.
Já aqui partilhei que, uma viagem ao “confessionário” esperançoso de alguma “firmeza”, tem como tempo médio, para a minha pessoa (e para mim também), qualquer coisa como 23 minutos e 38 segundos. Ora, quem, como eu, dispensa o tempo correcto às obrigações escatológicas do dia-a-dia (embora ocasionalmente me surpreendam noite dentro), sente necessidade de se distrair e, porque não, de um intermitente regabofe. É aqui que entram as casas-de-banho com luzes automáticas.
O desagrado inicial deu lugar a um passatempo que, no meu caso, se tornou mais viciante que o karaoke para a minha patroa. Passo a explicar. Depois de algum tempo sentado, a luz apagava-se – e com o passar dos minutos o breu tornava-se recorrente. Sentia-me um lobisomem em pleno pôr-do-sol, a raiva a tomar conta de mim... Consegui superar. Com a ajuda de terapia adequada, apercebi-me que o ideal seria aproveitar a interacção que me era proposta. Decidi testar variadas formas de dança, de modo que fosse possível regressar a uma leitura que me é cara: A Bola. Sempre sentado, testei rumba, twist, samba, rock and roll, lambada, polka, break-dance, flamenco, foxtrot, valsa, fandango e até a dança tradicional dos aborigenes neozelandeses.
O resultado final não foi muito animador. Depois de efectuar variados estudos estatísticos, constatei que, a forma mais eficaz de voltar a acender a luz é fazer a Ola – celebrizada no Campeonato Mundial de Futebol no México em 1986. Tendo em conta que não conheço todas as danças existentes no mundo, aceito novas sugestões, pois pondero utilizar este estudo como base para uma futura tese de Mestrado.
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