Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Thursday, July 06, 2006

Ensinar? Para quê?

No documento que explana a proposta de mudança do Estatuto da Carreira Docente (55 páginas) por parte do Ministério da Educação, não aparece, por uma vez que seja, a palavra ensinar. Quem o diz é Nuno Crato, professor no ISEG e presidente da Sociedade Portuguesa de Matemática. Sentado no meu sofá, exclamei incrédulo, Mau, tu queres ver? Entretanto, apercebi-me que estava sozinho e não levava a nada falar para o candeeiro, até porque tinha uma lâmpada fundida. Depois de mais um passeio aleatório pela demência decidi voltar.

Fui confirmar a observação do Professor Nuno Crato. E não é que tinha razão? Procurei então pela palavra professor. Resultado da pesquisa: zero vezes. Tentado a levar mais longe o esforço, prolonguei a minha demanda. Aluno, Santo Graal, Escola, Templários, Conteúdos Programáticos, Maria Madalena, Direito à greve, Priorado de Sião, Provas de Avaliação, Igreja Católica, Avaliação Contínua, Nossa Senhora do Caravaggio, etc, foram minuciosamente esgravatados nas páginas já amarelecidas pelo uso. Resultado? Não encontrei nenhuma destas palavras. Fiquei boquiaberto, até porque bocejava alarvemente. Fiquei mais calmo quando li o que estava escrito no topo da primeira página do “documento” que dissecava: Como mudar uma lâmpada?

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