Neste Verão, um problema maior atiçou a minha curiosidade. Vulgarmente se ouve uma conversa nas piscinas deste Portugal contendo esta frase:
Querido, não vá descalço que ainda apanha pé-de-atleta.
Tudo bem. Aceito. É possível ser contagiado por esse flagelo que me aterroriza desde puto. Sim, a minha mãe também me aborrecia com essa recorrente preocupação. É esta a razão do meu alvoroço relativamente a esta temática. Mas o meu desassossego vai mais longe. É de crer que o pé-de-atleta se propague pelo contacto com superfícies que tenham estado em contacto com um portador de tamanha enfermidade. Todos de acordo? Quem não estiver vá bardamerda. Continuando, além dos duches públicos, temos a fímbria das piscinas como Inimigo Público Nº1! É aqui que eu quero chegar (e como fui eu a escrever, acabou por não ser assim tão difícil). Quantas vezes subimos das piscinas apoiando-nos nas mãos? Muitas! E então? Não é óbvio? Porque é que ninguém fala na mão-de-atleta? É que na parte inferior dos membros inferiores colocamos um soquete e ninguém dá por nada, agora na manita não temos escape. Como podemos nós bacalhauzar alguém em tão maus preparos? E quando levarmos os alimentos à boca com a manápula-de-atleta? Passamos a ter garganta-de-atleta, estômago-de-atleta, intestino-de-atleta (grosso e delgado e outros que para lá existam) e até uretra-de-atleta. Claro que no meio disto tudo, acabamos também por ter pé-de-atleta. E depois? Esse torna-se no menor dos nossos problemas atléticos. E agora, mãezinhas e tutorezinhos deste país? Como é? Ainda estão preocupados com os chispes?
Querido, não vá descalço que ainda apanha pé-de-atleta.
Tudo bem. Aceito. É possível ser contagiado por esse flagelo que me aterroriza desde puto. Sim, a minha mãe também me aborrecia com essa recorrente preocupação. É esta a razão do meu alvoroço relativamente a esta temática. Mas o meu desassossego vai mais longe. É de crer que o pé-de-atleta se propague pelo contacto com superfícies que tenham estado em contacto com um portador de tamanha enfermidade. Todos de acordo? Quem não estiver vá bardamerda. Continuando, além dos duches públicos, temos a fímbria das piscinas como Inimigo Público Nº1! É aqui que eu quero chegar (e como fui eu a escrever, acabou por não ser assim tão difícil). Quantas vezes subimos das piscinas apoiando-nos nas mãos? Muitas! E então? Não é óbvio? Porque é que ninguém fala na mão-de-atleta? É que na parte inferior dos membros inferiores colocamos um soquete e ninguém dá por nada, agora na manita não temos escape. Como podemos nós bacalhauzar alguém em tão maus preparos? E quando levarmos os alimentos à boca com a manápula-de-atleta? Passamos a ter garganta-de-atleta, estômago-de-atleta, intestino-de-atleta (grosso e delgado e outros que para lá existam) e até uretra-de-atleta. Claro que no meio disto tudo, acabamos também por ter pé-de-atleta. E depois? Esse torna-se no menor dos nossos problemas atléticos. E agora, mãezinhas e tutorezinhos deste país? Como é? Ainda estão preocupados com os chispes?
1 comment:
Um verdadeiro problema atlético. No entanto julgo que nas piscinas, o que mais apavora os frequentadores nos dias que correm é a alheira a boiar com ovo a cavalo.
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