A Louis Vuitton contratou a sociedade de José Luís Arnaut para assessorar juridicamente a empresa. A Rui Pena Arnaut & Associados está entre as firmas de advogados mais bem pagas do país. O contrato tem contornos inovadores e caricatos, senão vejamos. A sociedade no seu todo recebe, por ano, 20 relógios Cartier, 1000 produtos diversos L'Oreal, 10 vestidos de noite Christian Dior, 250 caixas de Moët & Chandon ou Dom Pérignon, e 150 perfumes Lacroix. Caso a RPA & Associados cumpra as metas estabelecidas pela Vuitton será recompensado com 3 malas da nova colecção. Assim se fazem negócios nos nossos dias.
Ainda no mundo da advocacia, o mais promissor advogado do país foi promovido a Sócio de Indústria no seu escritório, o que me deixa a pensar. Se um gajo passa a Sócio de Indústria tem de começar a trabalhar nas fábricas, ter uma palavra a dizer nas reuniões da Direcção Geral da Indústria ou defender com unhas e dentes o Instituto da Soldadura e Qualidade? Um tipo estuda 5 anos na faculdade, aguenta mais dois para poder ser Advogado, e depois vai arranjar betoneiras, montar carretos de alumínio, soldar juntas ou até desenvolver um protótipo de uma máquina industrial que permita fazer o corte e soldadura por laser de películas sobrepostas de plásticos a alta velocidade. Acho mal!
4 comments:
Gostei do conceito de sócio de indústria! E parabéns à RPA, que é uma sociedade com gente de bem.
Depois deste seu Post, estou sériamente pensando em deixar de ser professora e me tornar advogada! Um Abraço!
A advocacia isolada está cada vez mais difícil... eu que o diga!
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