Eu gosto de Corridas de Touros! Isso que fique bem claro. No entanto, alguns pormenores desta arte deixam-me inquieto. Desde logo a indumentária dos intervenientes.
Quem acredita que um tipo com uns calções do irmão mais novo (onde a tomatada é visível do espaço sideral, a olho nu), meias de renda de bilros até ao joelho e um colete com um padrão do Kilo Americano, é um autêntico macho latino? Acho difícil! No entanto, são eles os forcados.
Quem acredita que um tipo que veste meias de lycra cor-de-rosa, um colete e calças que mais parece um candeeiro e um chapéu de gosto bastante discutível, não abafa a palhinha? No entanto, são eles os toureiros a pé.
Mas tudo isto é desculpável. É a tradição, diz quem sabe. Se se sabe, eu acredito.
Passemos então por cima da real vestimenta da Festa Brava. Passemos ao que realmente me apoquenta: a volta à praça!
Já todos repararam, durante a volta de consagração, que o público tem por hábito arremessar tudo o que tem à mão, na direcção do cavaleiro e do forcado. Camisolas, ecopontos, casacos, escovas de dentes, sapatos, perus, peluches, tabaco, estojos de pedicure, xailes, fraldas, pneus e os mais arrojados flores.
Começa aqui a minha inquietação. Quem é que escreveu que só as flores é que são para ficar na posse dos alvos dos arremessos? É habitual observarmos outro fenómeno: o devolver das peças. Porquê? Se eu atiro um LCD para o meio da praça, quem é o forcado para mo devolver? Se atirei foi porque quis. Não foi o inteligente que me obrigou.
Aqui entra outra inquietação. É verdade que forcado e cavaleiro devolvem as peças de roupa. Mas porque é que o fazem tão mal? Muitos deles têm anos de experiência, e no entanto, nunca poderiam fazem da devolução a sua principal actividade. Eu proponho a entrega de tal tarefa a profissionais.
PS: Tenho pena dos peões-de-brega. São uma espécie de escravos na volta à praça. Enquanto carregam as suas tendas amarelas e cor-de-rosa no braço (deduzo que durmam no parque de campismo mais próximo) ainda têm de apanhar tudo o que cai na areia, entregando ao forcado e ao cavaleiro para fazerem a bela figura de devolverem os objectos de forma apalhaçada ao público.
Quem acredita que um tipo com uns calções do irmão mais novo (onde a tomatada é visível do espaço sideral, a olho nu), meias de renda de bilros até ao joelho e um colete com um padrão do Kilo Americano, é um autêntico macho latino? Acho difícil! No entanto, são eles os forcados.
Quem acredita que um tipo que veste meias de lycra cor-de-rosa, um colete e calças que mais parece um candeeiro e um chapéu de gosto bastante discutível, não abafa a palhinha? No entanto, são eles os toureiros a pé.
Mas tudo isto é desculpável. É a tradição, diz quem sabe. Se se sabe, eu acredito.
Passemos então por cima da real vestimenta da Festa Brava. Passemos ao que realmente me apoquenta: a volta à praça!
Já todos repararam, durante a volta de consagração, que o público tem por hábito arremessar tudo o que tem à mão, na direcção do cavaleiro e do forcado. Camisolas, ecopontos, casacos, escovas de dentes, sapatos, perus, peluches, tabaco, estojos de pedicure, xailes, fraldas, pneus e os mais arrojados flores.
Começa aqui a minha inquietação. Quem é que escreveu que só as flores é que são para ficar na posse dos alvos dos arremessos? É habitual observarmos outro fenómeno: o devolver das peças. Porquê? Se eu atiro um LCD para o meio da praça, quem é o forcado para mo devolver? Se atirei foi porque quis. Não foi o inteligente que me obrigou.
Aqui entra outra inquietação. É verdade que forcado e cavaleiro devolvem as peças de roupa. Mas porque é que o fazem tão mal? Muitos deles têm anos de experiência, e no entanto, nunca poderiam fazem da devolução a sua principal actividade. Eu proponho a entrega de tal tarefa a profissionais.
PS: Tenho pena dos peões-de-brega. São uma espécie de escravos na volta à praça. Enquanto carregam as suas tendas amarelas e cor-de-rosa no braço (deduzo que durmam no parque de campismo mais próximo) ainda têm de apanhar tudo o que cai na areia, entregando ao forcado e ao cavaleiro para fazerem a bela figura de devolverem os objectos de forma apalhaçada ao público.
9 comments:
Daí também que não se deva pôr em causa a masculinidade dos jogadores do Glorioso quando no ano que vem trajarem de rosa...
Há que convir que é a cor da discódia. No entanto, aceito críticas dos andrades.
Já dos lagartos me custa um pouco aceitá-las. Que eu saiba, o SCP é o clube dos "betos". E eles orgulham-se disso como se já não tivessem lugar na Arca de Noé (mesmo os que de betos têm pouco). Não nos podemos esquecer que o traje oficial do "beto" é o polo cor-de-rosa. Quando de fato, não desperdiçam oportunidade de usar a camisinha cor-de-rosa (e uma ou outra vez a gravatinha a combinar).
Por isso, calai-vos lagartos e deixai-nos "abetalhar"!
OFF-TOPIC - com desculpas:
Caro leitor/comentador do blogue Spring Gold (http://spring-gold.blogspot.com/):
No post Campanha a sério..., o blogger Kanoff escreve: Uma coisa é certa: copiar não é nada bonito.
Acontece que este texto em si é um plágio do post "Campanha a sério..." de Francisco Almeida Leite no blogue Corta Fitas
O autor foi devida e atempadamente avisado para (num primeiro comentário, não aceite) identificar com a proveniência todos os posts plagiados do meu próprio blogue (A Arte da Fuga); verificando eu que todos os posts do Spring Gold são integralmente plagiados, imagens incluídas, exigi (em comentário que foi igualmente ignorado) que fossem retirados todos e quaisquer posts do AADF, e que Kanoff comunicasse o facto aos seus próprios leitores.
Uma vez que o aviso não foi atendido, venho portanto dar conta desta conduta imprópria.
Cumprimentos,
António Costa Amaral
PS : uma simples procura no google descobre facilmente a proveniência dos textos do Spring Gold, uma vez que todos os textos foram copiados de referências da blogosfera. (impressionante, até copia do José Pacheco Pereira e do Francisco José Viegas - sempre sem identificar a fonte)
és um rapaz muito inquieto...
conheces a kanof? plagiou o Pacheco..
e anda um simples mortal a dar a volta à praça só para anunciar que o touro vai para o curro juntamente com as vakas...é obra!!!!
convenhamos que não gosto de touradas, destas, e podiam acabar com elas. mas isso, para agora, não interessa nada.
a verdadeira inquietação é essa: a cor. que merda mais larilas para uns gajos tão supostamente entesados...
Bart:
É precisamente por isso que não tem qualquer problema usar o cor de rosinha: porque somos uns entesados do cacete!!!!
Black Angel:
Percebi isso do Kanoff sim senhor, mas o que é isso comparado com o peão-de-brega? Ainda falam do pobre do toiro! Tomara o peão-de-brega levar umas bandarilhas valentes e não andar a fazer aquelas figuras parvas. Pelo menos não aparecia vestido naquela figura!
Eu só assisto não participo :)
peões de brega nao conheço nenhum.
Nenhum que pegue o boi pelos cornos (figurativo, convenhamos...)
Beijo
De facto o que se safa é mesmo o cavalo.
Ive read this topic for some blogs. But I think this is more informative.
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