Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Monday, June 19, 2006

-Mãe, a Ministra da Educação é má!

Na avaliação, que colocará à prova a dureza dos professores, uma das componentes será da responsabilidade dos pais das criancinhas, vulgo monstros. Os pais terão uma palavra a dizer na progressão da carreira de um professor. Está bem. Não sou contra a avaliação, muito pelo contrário. Até levava as coisas mais longe. No final de cada aula, os alunos exibiam placas com notas (de zero a dez), num sistema semelhante ao dos saltos para a água. Retirava-se a nota mais alta e a mais baixa e encontrava-se a média - tudo isto para eliminar a suspeição. Era giro. Perdia-se (mais) dez minutos de aula e tudo.

Por outro lado, os professores poderiam voltar a malhar nos alunos. Não fez o trabalho de casa? Cinco murros de mão fechada nos dentes! Seria o sistema perfeito. Todos se poderiam vingar entre si e desta forma estimular-se-ia a lei do mais forte. No fundo estaríamos diante de uma preparação para a vida activa (ou então algo entre o pugilismo e o bufanço).

Eu tenho ideias completamente parvas. Até chego a pensar que deveria ser expatriado de Portugal só por pensar em coisas tão estapafúrdias como:

-As escolas recebiam um subsidio estatal de acordo com as notas;
-Os exames eram efectuados anualmente a nível nacional, para todos os anos de ensino;
-Os professores eram avaliados pelas notas dos alunos, que faziam exames nacionais, que no mínimo valeriam 50% da nota final (de modo a diminuir o efeito de uma possível subida de notas por parte dos professores);
-Os pais podiam escolher livremente as escolas dos seus filhos;
-Etc (aqui cabe muita coisa para este modelo funcionar, como por exemplo: cursos para explicar aos paizinhos que a escola é o local onde os meninos adquirem sapiência e não educação, e que o Estado não tem de ser a ama dos país, na forma de professores - caso os país não alcançassem aproveitamento nestas matérias, seriam fortemente agredidos pelos professores com problemas psicológicos causados pelas "coitadinhas das criancinhas")


Amigos stôres, na questão dos paizinhos avaliarem-vos estou convosco. Mas nas outras...

Não se marca uma greve entre-feriados. Com o rótulo que vos colaram, e se eu fosse o patrão do Sindicato (olha que antagonismo tão espirituoso), marcava uma greve para o feriado. Isto é que seria ter uns tomates maiores que os da Ministra (provavelmente estou a defender algo que nem é exequível, mas eu sou mesmo assim: quanto mais sangue melhor)!


Já agora, e só para terminar, e porque não colocar os pais dos professores a avaliarem a Ministra da Educação?

6 comments:

Kiau Liang said...

Ok podem ser ideias parvas mas até era giro.....

Anonymous said...

O nosso sistema de Educação é sem dúvida a melhor das piadas. Acho que a maioria das pessoa ia gostar de saber que agora os exames de biologia, quimica, fisica etc são feitos no 11ºano e que quem quer por exemplo a especifica de biologia usa o exame de "Biologia E GEOLOGIA", ou seja, as pessoas que percebem muito de pedras tem tanta possibilidade de entrar no curso de saúde, por exemplo, como um aluno que perceba muito de biologia. O que faz todo o sentido está claro! Não chegam os alunos de medicina irem para Espanha, as grávidas terem os seus filhos em Espanha, parece que agora também vamos ter que levar as crianças à escola primária a Espanha!

Lídia Amorim said...

Pá eu cá não estou com os professores! alguém tem de lhes apertar o cinto.. eles abusam abusam agora é a nossa vez, é a vingança do xinês!!! bjitos aparece*/

Bart Simpson said...

pois eu estou mais do lado dos profs. também os há maus (e esses não merecem uma virgula do que os restantes fazem), mas a posição do ME em colocar toda a responsabilidade em cima dos docentes não é a correcta.
Eles são avaliados pelos pais (que paizinhos estes?), são obrigados a fazer os Tpc's das crianças (então não é para ser em casa?), eles tem imenso trabalho burocrático para realizar (então não são pagos para ensinar e preparar aulas?)...etc.

andré raposo said...

De repente, juntei o título do post anterior ao post que agora comento.
Também me parecia adequado...

Anonymous said...

eu estou do lado dos alunos: we don't need no education, please teacher...leave your kids alone...
sou dos anos 60.
baci