Depois do sucedido na escola de Gaia, decidi pôr-me a caminho e procurar pelas escolas de Portugal, duas vozes antagónicas, sobre tema tão fracturante.
Dirigi-me ao Colégio Papa Joseph Ratzinger, em Trás-de-Outeiro. Abordei uma auxiliar de acção educativa, procurando auscultar a sua opinião e o modus operandi deste estabelecimento de ensino. A dona Maria da Purificação, com uma grande cruz ao peito, concedeu-me essa graça:
-Bom dia, dona Purificação.
-Bom dia, se Deus quiser.
-Pois. A primeira pergunta que lhe queria fazer trata da forma como esta escola vê o afecto entre os seus alunos. Diga-me, já teve que intervir nalgum caso específico?
-Aqui na Joseph Ratzinger, não toleramos que os petizes pisem o risco. No outro dia vi dois moços no intervalo, no que parecia um inocente jogo de futebol. Parecia, mas observando atentamente, um dos moços puxou a camisola de outro. Nesse mesmo instante levei-o à presença do Presidente do Conselho Executivo.
-Mas... não percebo em que medida um puxão...
-Lá está! É por ninguém olhar para o que vê que se chegou a este ponto. Então não está à vista de todos que o petiz pretendia despir o colega? Óbvio que estava, dissimuladamente, a querer ver o seu peito. Um peito de imberbe, bem torneado e rijo; esta canalha tem tudo no sítio, hoje em dia... Bem, era só juntar dois e dois.
-...
-E ontem?! Tenho que informá-lo que faço parte da "Brigada Especial de Detecção de Mensagens Sexuais Subliminares entre Petizes" (BEDMSSP). Ontem, uma petiza humedeceu os lábios, enquanto discutia com uma colega a importância do π na matemática contemporânea. Inocente? Nunca! Estava, sob a forma de um qualquer código, a incitar a outra estudante a praticar-lhe um cunilingus saboroso, onde os seus corpos se fundiriam num só, após horas de carícias preparatórias malvadas, culminando este festim numa dupla penetração com dois dildos de duas cabeças.
-E a senhora acredita mesmo nesse disparate?
-Talvez os dildos só tivessem uma cabeça... É imperativo alcançar além do óbvio!
-Obrigado...
Retirei-me com o estômago às voltas e as unhas dos pés semi-encaracoladas. Tinha mais uma visita a fazer e a primeira não tinha sido o que esperava. A Escola EBI 3 vezes 9, 27, Marquês de Sade, em Bragança, esperava-me.
Cheguei extenuado. Uma aluna aguardava a minha chegada. Entrevistei-a ali mesmo, a dois metros da portaria (que estranhamente tinha posters de homens e mulheres sem roupa). A aluna de seu nome Emmanuelle, disse-me que esta sim, era uma escola onde se tinha liberdade sexual. A estudante quis mostrar-me a sala de reuniões da escola. Não percebi até espreitar. Nessa sala, encarregados de educação engalfinhavam-se com professores e PSPs da Escola Segura. Fiquei atónito. A moça continuou a visita guiada, enquanto enaltecia a liberdade de expressão e o à-vontade da sua escola. No pátio, vi três alunas semi-nuas em poses menos próprias. No refeitório, uma professora copulava com dois auxiliares de acção educativa. Num corredor, dois cães e dois gatos dão início ao se pode passar a chamar animal swing. Nesta escola até os animais são depravados. A rapariga informa-me que alguns petizes se satisfazem nas cabras, enquanto, gatos e cães são muito requisitados pela população feminina. Já meio verde, sou obrigado a visitar o ginásio: entrei num filme do Frota e da Cicciolina. Forrado a papel encarnado, cheio de camas, fumo e um intenso cheiro a sexo, mal se via quem era quem. Enquanto observava esta visão Dantesca, a rapariga que me serviu de cicerone queria o seu pagamento. Espetei-lhe três bufatadas e fugi, pois um PSP da Escola Segura tinha começado um striptease e eu nunca fui fã dos Village People.
Dirigi-me ao Colégio Papa Joseph Ratzinger, em Trás-de-Outeiro. Abordei uma auxiliar de acção educativa, procurando auscultar a sua opinião e o modus operandi deste estabelecimento de ensino. A dona Maria da Purificação, com uma grande cruz ao peito, concedeu-me essa graça:
-Bom dia, dona Purificação.
-Bom dia, se Deus quiser.
-Pois. A primeira pergunta que lhe queria fazer trata da forma como esta escola vê o afecto entre os seus alunos. Diga-me, já teve que intervir nalgum caso específico?
-Aqui na Joseph Ratzinger, não toleramos que os petizes pisem o risco. No outro dia vi dois moços no intervalo, no que parecia um inocente jogo de futebol. Parecia, mas observando atentamente, um dos moços puxou a camisola de outro. Nesse mesmo instante levei-o à presença do Presidente do Conselho Executivo.
-Mas... não percebo em que medida um puxão...
-Lá está! É por ninguém olhar para o que vê que se chegou a este ponto. Então não está à vista de todos que o petiz pretendia despir o colega? Óbvio que estava, dissimuladamente, a querer ver o seu peito. Um peito de imberbe, bem torneado e rijo; esta canalha tem tudo no sítio, hoje em dia... Bem, era só juntar dois e dois.
-...
-E ontem?! Tenho que informá-lo que faço parte da "Brigada Especial de Detecção de Mensagens Sexuais Subliminares entre Petizes" (BEDMSSP). Ontem, uma petiza humedeceu os lábios, enquanto discutia com uma colega a importância do π na matemática contemporânea. Inocente? Nunca! Estava, sob a forma de um qualquer código, a incitar a outra estudante a praticar-lhe um cunilingus saboroso, onde os seus corpos se fundiriam num só, após horas de carícias preparatórias malvadas, culminando este festim numa dupla penetração com dois dildos de duas cabeças.
-E a senhora acredita mesmo nesse disparate?
-Talvez os dildos só tivessem uma cabeça... É imperativo alcançar além do óbvio!
-Obrigado...
Retirei-me com o estômago às voltas e as unhas dos pés semi-encaracoladas. Tinha mais uma visita a fazer e a primeira não tinha sido o que esperava. A Escola EBI 3 vezes 9, 27, Marquês de Sade, em Bragança, esperava-me.
Cheguei extenuado. Uma aluna aguardava a minha chegada. Entrevistei-a ali mesmo, a dois metros da portaria (que estranhamente tinha posters de homens e mulheres sem roupa). A aluna de seu nome Emmanuelle, disse-me que esta sim, era uma escola onde se tinha liberdade sexual. A estudante quis mostrar-me a sala de reuniões da escola. Não percebi até espreitar. Nessa sala, encarregados de educação engalfinhavam-se com professores e PSPs da Escola Segura. Fiquei atónito. A moça continuou a visita guiada, enquanto enaltecia a liberdade de expressão e o à-vontade da sua escola. No pátio, vi três alunas semi-nuas em poses menos próprias. No refeitório, uma professora copulava com dois auxiliares de acção educativa. Num corredor, dois cães e dois gatos dão início ao se pode passar a chamar animal swing. Nesta escola até os animais são depravados. A rapariga informa-me que alguns petizes se satisfazem nas cabras, enquanto, gatos e cães são muito requisitados pela população feminina. Já meio verde, sou obrigado a visitar o ginásio: entrei num filme do Frota e da Cicciolina. Forrado a papel encarnado, cheio de camas, fumo e um intenso cheiro a sexo, mal se via quem era quem. Enquanto observava esta visão Dantesca, a rapariga que me serviu de cicerone queria o seu pagamento. Espetei-lhe três bufatadas e fugi, pois um PSP da Escola Segura tinha começado um striptease e eu nunca fui fã dos Village People.
1 comment:
Brilhante, AMAFAS. E queriam vocês trespassar este nobre espaço de divulgação da realidade nacional...
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