Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Tuesday, May 29, 2007

Eleições intercalares na WWCLM (World Wrestling Câmara Municipal de Lisboa)

As eleições intercalares em Lisboa, assemelham-se, em tudo, a um combate de wrestling. Acompanhem-me:

1.º Temos indivíduos a desempenhar personagens.

2.º Temos lutadores menos conhecidos e com pouco jeito, que nunca serão ninguém no mundo do wrestling (Movimento do Partido da Terra, Manuel Monteiro).

3.º Temos tipos com importantes ligações (Manuela Ferreira Leite, Saldanha Sanches, José Miguel Júdice) no submundo do wrestling.

4.º Poderemos assistir a um combate Tag Team, intitulado Desalinhados vs Alinhados, sendo as duplas compostas por Helena Roseta/Carmona Rodrigues VS António Costa/Fernando Negrão.

5.º Temos os jobbers ou mid-carders. São tipos chatos, que dão uns murros e uns pontapés, mas só vão para os combates para abrilhantar a vitória dos mais importantes (Sá Fernandes, Telmo Correia ou Ruben de Carvalho), levando cacetada de "três em pipa". São a denominada B-Team.

6.º Temos os tipos com piada, que julgam que praticam wrestling na WWE ou na RAW, mas na verdade ainda não saíram do baldio atrás de suas casas (Garcia Pereira ou Gonçalo da Câmara Pereira).

7.º Temos as raparigas, pura decoração neste espectáculo que é o wrestling, que acompanham os tipos até ao ringue (José Pinto-Coelho).

8.º Dia 15 de Julho (Judgement Day) poderemos desfrutar de um Royal Rumble, com todos os participantes dentro do ringue.







Curiosidades:

- Dina faz parte da lista do PND de Manuel Monteiro. Existem bastantes reticências por parte da Comissão Nacional de Eleições em aceitar a lista do PND, uma vez que para cumprir a lei da paridade, a cantora foi inscrita como mulher.

- O PNR inscreveu em segundo lugar, na sua lista, Vasco Leitão. O curioso (ou não) é que este cidadão se encontra em prisão domiciliária. O líder do PNR, José Pinto-Coelho, já referiu que não percebe qual o busílis da questão, relativamente à impossibilidade de presença, de Vasco Leitão, nas reuniões camarárias, em caso de eleição. Segundo ele, Manuel Maria Carrilho esteve livre que nem um passarinho e no entanto também nunca lá apareceu.

"Solta o Queniano que há em ti, ou a 2ª Corrida do Glorioso: Guia para Maçaricos"

Pernas rapadas, cheiro a creme de massagem, lycra, fitas na cabeça, bebidas energéticas e gel, ar de "I was born to run" e uma camisoleta de manga cava, estampada com o logo de uma colectividade. Eu não tinha nenhuma destas coisas, o que me tornava um ser bizarro no meio dos milhares prontos a arrancar para os 10 Km da 2ª Corrida do SLB.

Depois de uns minutos de observação atenta do mundo que me rodeava, passou a intimidação e fingi uns alongamentos para me distrair. O maricas do Ze_Halcon cortou-se à última da hora. Sabia mais que eu.

BAM! Tiro de partida!! (na realidade não foi "BAM!", foi mais um tiro de pólvora seca muito fraquinho e que mal se ouviu, tipo um "TAC!")

Lembrei-me logo da publicidade: "Ah e tal, solta o queniano que há em ti"... e eu soltei!!!
De tal modo que arranquei muito forte e ainda me bati com os 2 quenianos que vi... ali... de igual para igual, que nem um tigre, a puxar pelo físico no limite da resistência mas entre os 6 e os 8 metros descolaram, nada pude fazer. Meti-me na luta, que é o que conta. Não tive medo de ser feliz... e, já agora, percebe-se o porquê: era impossível ser feliz; para quê ter medo?

Não fui feliz o tanas!
Fui muito feliz quando ultrapassei um velhinho de fato de treino e chapéuzinho de turista, apenas para o ver passar por mim 10 minutos depois, no seu ritmo implacável, sem pestanejar.
Fui muito feliz quando corri ao lado da Rosa Mota, e quando a vi repreender um cinquentão traquina que me cortou a curva por dentro. Ah! Toma e vai buscar!
Fui muito feliz quando vi que a multidão que passou por mim a abrir aos 4,5 Km se sentou no chão a beber água 500 metros depois porque estava inscrita na Fun Run que eram 5 Km.
E quando ia no sexto kilómetro e puxei pela Vanessa Fernandes que ia no sentido contrário a chegar à meta.
E quando assei a extensão quase total da virilha esquerda porque sou maçarico e não pus cremes e vaselina e manhosices dessas porque obviamente são rotices. Espera, aqui não fui muito feliz. Risca essa.

Ok, não fui muito feliz quando ia rebentando aos 8 Km nem quando se separaram os cromos dos maçaricos e fui passado por centenas de máquinas corredoras com ar assassino. Mas o mais doloroso para o ego, a verdadeira lição de humildade (e humidade, derivado ao suor que respingava qual fontanário com cheiro a rosas) não foram esses monstros de poderio físico. Foram os velhotes de fita na cabeça, as baleias de lycra (do pescoço aos ténis, que choravam copiosamente), os putos que passavam em sprint, sentavam-se no chão a arfar 100m depois e voltavam a passar em sprint... todos os seres improváveis que chegaram à meta primeiro que eu! Foi um festival! Só não verti uma lagrimita porque já a tinha suado. Cá estou eu outra vez a falar de suor. Já perceberam que me ficou gravado na memória.

Ainda no rescaldo desta experiência indescritível, aqui fica um pequeno guia: "Do's e Don'ts do Queniano-Wannabe":

Deves:
  • Treinar pelo menos uma vez no mês anterior em vez de ir armado em campeão da escola primária
  • Substimar todo e qualquer corredor à tua volta para aprenderes o mais possível com a experiência de ser ultrapassado por ele quando já estiveres a perder a visão
  • Beber água quando podes para não teres crises existenciais sobre se é roto pedires água a alguém que avisadamente não deitou fora a garrafa. Óbvio que acabei por não pedir, que coisa fanchona!
  • Correr até perder a consciência, enquanto fantasias sobre com que pé vai o Dady marcar o 3º golo do Belém ao Zbortén umas horas mais tarde (na altura parecia razoável...)
  • Sprintar à chegada. É um ponto de honra, mesmo que te custe 3 anos de vida a certos e determinados orgãos vitais.
Não deves:
  • Acenar para as câmaras que existem ao longo do percurso. Toda a gente tem uma foto, normalmente do jardim de infância, em que foi apanhado a acenar para a foto para responder ao operador. É como contratar o Pinilla: na altura parece uma boa ideia mas o resultado é péssimo.
  • Cantar hinos ou gritar palavras de ordem das claques do clube que patrocina a prova enquanto passas a correr no estacionamento do estádio só para aproveitar o eco e desmoralizar os corredores de outros clubes. É parolo e sobretudo priva-te de oxigénio. Ver seguinte.
  • Suster a respiração mais que 2 segundos; é provável que morras se tiveres essa audácia.
  • Fingir-te surpreendido pelos apitos dos sensores nos pontos de controlo como se te tivessem dado um tiro. É parvo.
  • Inscrever-te na corrida mais longa, sobretudo se nunca correste, a não ser que queiras ter uma história para contar.

NOTA: Há outros ensinamentos que posso transmitir se incentivado através de donativos em numerário. Tenho que ir à Decathlon, sabem como é... a lycra tá cara!

E para o ano há mais! E preparem-se idosos frequentadores de lares e colectividades obscuras, vou estar muito forte! E levo os restantes Trolls para não se rirem à bruta como quando lerem isto! Patifes!

Monday, May 28, 2007

humor negro para a mesa 12, por favor

...do restaurante O Barbas, na Costa da Caparica.

Zoro assinou pelo Benfica!

Marc Zoro assenta que nem uma luva na política de contratações encarnadas: jogadores que choram no relvado. No ano transacto tivemos Rui Costa. Este ano calhou-nos Marc Zoro.

Para quem não se lembra, Zoro foi o tipo que chorou e fez birra, quando uma cambada de tipos do público lhe dirigiu uns impropérios alegadamente armados ao racista. Eu tenho amigos que não estiveram lá e me garantem que não foi nada demais. Uns quantos gritos e uns quantos urros, não seriam suficientes para um amuanço como há muito não se via no mundo do futebol, garantem eles.

Mas enfim, desde que não amue quando vir o sósia da Maria Bethânia a atirar-se para a piscina, já não seria mau. O pior será se o Mantorras começar com comportamentos xenófobos. Espanto? Porquê? Depois de ouvir o palanca negra dizer que não era coxo, só falta vir dizer que também não é preto.

Saturday, May 19, 2007

Sapateira de rastas!

Estava em casa, a cozinhar uma bela sapateira, quando se fez luz. Este exercício só será bem sucedido, para quem tem uma capacidade imaginativa acima da média, embora a relação seja imediata.

Se uma sapateira usasse rastas, não vos faria lembrar algo?

Só posso dizer que o actual Governador da Califória está metido ao barulho.

Predator, diz-vos algo?



PS: Confirmar a minha teoria carregando no título deste post. Esperar até um minuto e trinta e sete e, dizer de vossa justiça!

Wednesday, May 16, 2007

humor negro para a mesa 12, por favor

"Pela crianxa k x enkontra dxaparexida n algarve, a pekena MADELEINE, vamx fazer cm k exa msg perkorra o mundo colokando uma extrelinha, k ira ximbolizar a noxa preocupaxao...."


Depois de ter lido este sms (no Pé com Meia), que parece andar a precorrer o telemóvel de cada um de nós, parece-me mais urgente encontrar a língua portuguesa que propriamente a pequena bifa!


PS: Mas que raio de merda é a estrelinha?

Friday, May 11, 2007

Liedson é fã de George Michael

O Sporting Clube de Portugal está muito indignado porque desconfia do relvado do Estádio Municipal de Coimbra, após o concerto dado por George Michael, na véspera do jogo. Para ajudar ao festival de rotice, a primeira parte do concerto ficará a cargo dos Fingertips e do mui másculo vocalista Zé Manuel. Liedson já afirmou que arranjará ainda mais as sobrancelhas porque quer ir ver o concerto. O avançado, sósia de Maria Bethania, espera conhecer o cantor bonitão, palavras do próprio.


PS: É esperado, durante a partida de Domingo, bastantes escorregadelas dos jogadores, de parte a parte, devido à lubrificação do relvado durante o concerto. O árbitro deverá estar especialmente atento às entradas por trás, fruto de resquícios da véspera.

Saturday, May 05, 2007

FOGO AMIGO (non-hostile fire)

Depois de um longo interregno, volto com considerações sociológicas importantes. Posso até adiantar que passei por uma espécie de temporada sabática tendo em vista aprofundar conhecimento sobre o tema que hoje trato. Falo, como é óbvio, e já todos perceberam, de relações de confiança e da emissão de gases. Resumindo, da condição humana. Indo até um pouco mais longe, de amizade.

A relação de confiança entre dois homens é deveras complexa. Obedece a uma sequência de estádios, científica, religiosa e paganisticamente definidos, e aos quais 97,6% das amizades masculinas não foge. Os 2,4% excluídos são, obviamente, os metrossexuais, que com os seus cremes, depilações e solários boicotam qualquer estudo credível.

Passando alguns estádios adiante (pex: “a primeira ida à bola”, “a primeira embriaguez de caixão-à-cova”; a primeira consideração sobre a boa que acaba de passar”, “o primeiro peão de marcha-atrás”, “o primeiro cantarolar da Portuguesa em arroto-menor”, enfim, toda uma panóplia de situações que mais não são que degraus de confiança numa amizade inter-machos), é chegado o momento da verdade.

Dois homens são realmente dignos da confiança um do outro, quando a flatulência acontece. Depois deste momento, nada será como dantes. É uma espécie de cerimónia. Uma espécie de ritual. Uma espécie de catarse (mas sem magoar tanto).

Quantos vezes me assolou a dúvida, Estará fulano pronto para que eu lance o gás na sua presença? Confiarei nele o suficiente?

Não é raro observar um sorriso, ou até uma sonora gargalhada, de parte a parte, aquando da aspersão da concórdia. É o assentir da importância do momento. É uma comunhão apadrinhada pela presença gasosa.

Por vezes, o sucedido pode ser embaraçoso. Se um dos lados decide iniciar “uma prova consecutiva e reiterada de confiança”, o ar pode ficar pesado.

Há também o denominado “abuso de confiança”. Esta situação tem maior incidência em WCs públicos. Passo a explicar. Um qualquer indivíduo “borrifa-se”, julgando estar só, no alvo sanitário quando, de súbito, do cubículo da sanita, sai alguém que ouviu por completo todo o festival, e pensa estar na presença do seu novo melhor amigo. Já me aconteceu estar de ambos os lados da barricada. Posso adiantar que não é agradável.

Esta breve introdução à confiança masculina, através da aspersão gaseificada, espera auxiliar todos os que observam no fiel traque, uma falta grave. Assim não será.

Num estudo efectuado pela minha pessoa (e ao qual sou complemente alheio) pude comprovar os números inicialmente referidos:

-97,6% de tá bem;
-2,4% de nem por isso.


FICHA TÉCNICA:

Sondagem ALDRABACAMPUS para o blog Profi Trolls, realizada no dia 1 de Janeiro de 2007, com o objectivo de conhecer a opinião da população portuguesa masculina sobre o papel do gás na amizade masculina, após indução das respostas por parte do entrevistador.

Universo constituído por indivíduos do sexo masculino, com mais de 3 anos, recenseados eleitoralmente ou não e animais do sexo masculino abandonados por trolhas.

A amostra é constituída por 10 entrevistas, das quais 90% do género animal, com recolha através de entrevista directa e pessoal.

O erro de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança porreiro, até é pouco.


Nota: Indivíduos com desvios sexuais, vulgo rotos, não foram aceites neste estudo porque o entrevistador não os considera “indivíduos do sexo masculino”. Sim, porque a inserção de metrossexuais na sondagem já foi uma cedência extrema.

Thursday, May 03, 2007

Plácido Domingo no Pavilhão Atlântico (eu estive lá)!

É verdade! Eu vi Plácido Domingo no Pavilhão Atlântico e gostei! Plácido cumpriu a promessa e voltou a Lisboa depois de um "catarro insistente" não ter permitido o espectáculo na data prevista. As más-línguas referem 3 Sundaes, de rajada, no McDonalds do Vasco da Gama, como a causa para a não realização do evento. Foi tudo muito fofo e muito lindo. A soprano (Virginia Tola) era boa. O Eusébio estava lá e estava vivo. Vi-o adormecer três ou quatro vezes.

Plácido Domingo de Páscoa cantou três fados, ao contrário do prometido - apenas um. Gostei especialmente do Foi Deus. E passo a explicar porque gostei mais. Plácido Domingo de Ramos, no seu português macarrónico, permitiu-me conhecer melhor a letra deste célebre fado. Nunca Amália me tinha proporcionado tantas palavras perceptíveis.

Um único senão. A Orquestra mostrou ser de um amadorismo atroz. Sempre que o Maestro saía do palco, voltavam a afinar os instrumentos. Como se não tivessem tido toda a tarde para o efectuar (as más-línguas referem uma tarde passada com o Tenor, e alguns gelados, no Vasco da Gama). Para não referir o facto de Plácido Domingo do Faustão ter adiado o seu concerto, dando tempo de sobra para uma ou outra pifarada, de modo a levar a coisa ao sítio.

De resto, tudo muito giro e lindo.

PS: Ou muito me engano ou o maestro vê demasiados filmes do Harry Potter...