Na avaliação, que colocará à prova a dureza dos professores, uma das componentes será da responsabilidade dos pais das criancinhas, vulgo monstros. Os pais terão uma palavra a dizer na progressão da carreira de um professor. Está bem. Não sou contra a avaliação, muito pelo contrário. Até levava as coisas mais longe. No final de cada aula, os alunos exibiam placas com notas (de zero a dez), num sistema semelhante ao dos saltos para a água. Retirava-se a nota mais alta e a mais baixa e encontrava-se a média - tudo isto para eliminar a suspeição. Era giro. Perdia-se (mais) dez minutos de aula e tudo.
Por outro lado, os professores poderiam voltar a malhar nos alunos. Não fez o trabalho de casa? Cinco murros de mão fechada nos dentes! Seria o sistema perfeito. Todos se poderiam vingar entre si e desta forma estimular-se-ia a lei do mais forte. No fundo estaríamos diante de uma preparação para a vida activa (ou então algo entre o pugilismo e o bufanço).
Eu tenho ideias completamente parvas. Até chego a pensar que deveria ser expatriado de Portugal só por pensar em coisas tão estapafúrdias como:
-As escolas recebiam um subsidio estatal de acordo com as notas;
-Os exames eram efectuados anualmente a nível nacional, para todos os anos de ensino;
-Os professores eram avaliados pelas notas dos alunos, que faziam exames nacionais, que no mínimo valeriam 50% da nota final (de modo a diminuir o efeito de uma possível subida de notas por parte dos professores);
Por outro lado, os professores poderiam voltar a malhar nos alunos. Não fez o trabalho de casa? Cinco murros de mão fechada nos dentes! Seria o sistema perfeito. Todos se poderiam vingar entre si e desta forma estimular-se-ia a lei do mais forte. No fundo estaríamos diante de uma preparação para a vida activa (ou então algo entre o pugilismo e o bufanço).
Eu tenho ideias completamente parvas. Até chego a pensar que deveria ser expatriado de Portugal só por pensar em coisas tão estapafúrdias como:
-As escolas recebiam um subsidio estatal de acordo com as notas;
-Os exames eram efectuados anualmente a nível nacional, para todos os anos de ensino;
-Os professores eram avaliados pelas notas dos alunos, que faziam exames nacionais, que no mínimo valeriam 50% da nota final (de modo a diminuir o efeito de uma possível subida de notas por parte dos professores);
-Os pais podiam escolher livremente as escolas dos seus filhos;
-Etc (aqui cabe muita coisa para este modelo funcionar, como por exemplo: cursos para explicar aos paizinhos que a escola é o local onde os meninos adquirem sapiência e não educação, e que o Estado não tem de ser a ama dos país, na forma de professores - caso os país não alcançassem aproveitamento nestas matérias, seriam fortemente agredidos pelos professores com problemas psicológicos causados pelas "coitadinhas das criancinhas")
-Etc (aqui cabe muita coisa para este modelo funcionar, como por exemplo: cursos para explicar aos paizinhos que a escola é o local onde os meninos adquirem sapiência e não educação, e que o Estado não tem de ser a ama dos país, na forma de professores - caso os país não alcançassem aproveitamento nestas matérias, seriam fortemente agredidos pelos professores com problemas psicológicos causados pelas "coitadinhas das criancinhas")
Amigos stôres, na questão dos paizinhos avaliarem-vos estou convosco. Mas nas outras...
Não se marca uma greve entre-feriados. Com o rótulo que vos colaram, e se eu fosse o patrão do Sindicato (olha que antagonismo tão espirituoso), marcava uma greve para o feriado. Isto é que seria ter uns tomates maiores que os da Ministra (provavelmente estou a defender algo que nem é exequível, mas eu sou mesmo assim: quanto mais sangue melhor)!
Já agora, e só para terminar, e porque não colocar os pais dos professores a avaliarem a Ministra da Educação?