Vídeos com alguma facécia

Agora é possível desfrutar de alguns vídeos relacionados com os textos. Para isso basta carregar no título do post. O título é aquela coisa a Negrito, com umas letras maiores, e que antecede as profícuas palavras deste blog. Advertência: Caros leitores, estão completamente proibidos de ver os vídeos antes de lerem as barbaridades escritas, correndo o risco de serem atingidos por uma comichão deveras desagradável na zona da púbis, seguido de pé-chato nas mãos e escorbuto nos tornozelos.

Monday, May 16, 2005

Ensaio sobre o Peso Excessivo do Estado

Uma vez que o tema voltou ao cerne do vulcão (graças a uma tirada do Sr. Pereira - mais uma vez Alberto, eu bebo da tua sabedoria), decidi elaborar um ensaio. Muitos me criticarão, acusando-me de oportunista, que só pretendo um lugar numa ilhota rochosa qualquer. A esses eu respondo, as Berlengas (Farilhões e Estelas incluídos) não são suficientes para conter o meu ego.
Voltando ao tema. O Estado pode ser comparado a uma mulher. Se tem peso excessivo ou não, depende dos olhos do seu namorado/marido - daqui em diante, será referenciado como homem, simplificando o processo. Se o Estado é a mulher, o homem serão os Partidos. Cingindo a análise aos homens detentores de sofá parlamentar, ela pode explanar-se da seguinte forma:

PP - Considera o Estado uma balofa, gordurosa, porca e sofredora de obesidade mórbida, portanto, um autêntico aborto. O homem-PP vê esta mulher com o diâmetro de um sobreiro centenário. Não lhe faria mal nenhum sachar (sozinha) todos os terrenos da Companhia das Lezírias, colocar 10 bandas gástricas, fazer 20 lipoaspirações e sessões tridiárias de Abdomenizer, de 30 minutos cada.

PSD - Está cheiinha. Para o homem-PSD, ela deveria ir (pelo menos) 3 vezes por semana ao ginásio. Até porque uma mulher para o gordota não fica muito bem com um homem baixo. A matriz galanteadora não lhe permite ter a seu lado uma moça com uns quilitos a mais, correndo o risco de ser desconsiderado pelos amigos. De qualquer forma, não concorda com a utilização da dissolução, como forma de eliminar a gordura, porque já passou pelo mesmo processo e sabe o quão doloroso é.

PS - Tem dias. Uns dias acorda e vê uma gaiata bem jeitosa e apetitosa a seu lado. Um jantar num restaurante de fast-food, no Freeport de Alcochete, não faria mal a ninguém. Noutros dias já lhe nota uma celulitezita, e pensa que bem poderia dar umas corridas pelo Parque Eduardo VII, em vez de passar a vida ao telemóvel dizendo às amigas, eu estou-me a cagar para a celulite.

PCP - Está magríssima. Tem de comer sempre fora e muito. Muita comida pesada, que a agricultura e indústria portuguesas produzem boa batata a boas salsichas enlatadas. Foi à custa de dietas - fomentadas pelas amigas socialistas e sociais-democrata, mas sobretudo populares, que, constantemente, lhe diziam, estás mais gorda - que ficou neste Estado... desculpem... estado! Tem de abandonar as aulas de Dança em cima das mesas.

BE - Anoréctica e bulímica em último grau. Para ele, a solução passava por acamá-la, dar-lhe um tratamento à base de comida macrobiótica e vegetariana, acompanhada por uma solução de haxixe, aplicada por via intravenosa. O homem-BE defende que, com gente tão gorda por aí, deveria ser possível retirar-lhes um pouco de gordura e dar à sua mulher. Mais, o ideal seria o Estado obrigar esta operação de transferência de gordura, na prossecução da igualdade de peso.

4 comments:

bertus said...

...o "estado" da Stillforty pelo que a imagem permite ver seria o estado "ideal" da nação.
Se o tivessem visto antes, escusavam de ter perdido tempo neste estudo aturado e comparativo.
Mas nada se perde; quem sabe se o mesmo (estudo) não vai já servir para o próximo ano lectivo de Estudos Políticos e Sociais na cadeira de "A Mulher Em Estado de Sítio" ou " O Sítio da Mulher em Estado de Sítio"...
...acho que já me perdi...

Intés!!

AMAFAS said...

São todos tal e qual como eu disse! Sem tirar nem pôr! Aqui somos muito imparciais (não somos totalmente porque relativamente ao Benfas só puxamos para um lado - e até esse é gozado por estas bandas, mas muito de vez em quando), logo tudo o que mexe acaba por apanhar por tabela. E o PNR e o MRPP não esperam pela demora. Há quem diga que levamos tudo à frente. Eu sou mais comedido. Apenas digo que não deixamos nada inteiro à nossa passagem. Assim é menos exagerado, não é?

AMAFAS said...

Descendo abaixo de zero, fica frio.
Se meteres água, congela!
A menina do teu perfil deixa de poder estar assim vestida.
O Jardim e o Pacheco continuariam na mesma.
O PSD, agora sim poderia tornar-se PDS-F (Partido Só Desânimo - e Frio).
Se nos topasses magoavas a ponta do pé! E depois como era? Nós não ficaríamos melhor. Pontapés em simples trolls do campo. Que vergonha!

AMAFAS said...

A foto do perfil da Stillforty só poderia ajudar a elaborar o ensaio. Ou a moça não está a ensaiar uma coreografia qualquer?

Como tu dizes, "nada se perde", é bem verdade, mas tudo se transforma. Nem que seja para colocar um secador a funcionar nos EUA!

"A Mulher Em Estado de Sítio" poderá ser o nome do novo livro de Marinho Neves.
Depois de "Golpe no Estádio", leia: "A Mulher Em Estado de Sítio - o livro que acompanha o dia-a-dia de uma acompanhante de árbitro". Olha que não era nada mal visto!